quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Avaliação da 1ª Conferência Regional de Meio Ambiente

A 1ª Conferência Regional do Meio Ambiente (CRMA) realizada no dia 07 de agosto em Franco da Rocha com organização do CIMBAJU – Consorcio Intermunicipal dos Municípios da Bacia do Juqueri, discutiu a implementação da Lei Federal nº 12.305/10, que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
Etapa preparativa para as conferências Estadual e Federal, a 1ª CRMA apresentou palestras relativas aos eixos temáticos propostos, desenvolvendo o pensamento crítico de cada órgão/cidadão para eleger soluções possíveis para a implementação da PNRS. Foram debatidos os temas: Produção e Consumo sustentáveis; Redução de Impactos Ambientais; Geração de Trabalho, Emprego e Renda e Educação Ambiental.
A expressiva participação da população proporcionou ampla discussão dos temas e demonstrou o grande interesse pela questão ambiental. Jovens estudantes, representantes da sociedade civil, empresários e o poder público puderam defender seus pontos de vista e apresentar propostas para questões que afligem a todos.  
As propostas eleitas na CRMA foram enviados à Conferencia Estadual e serão defendidas pelos delegados que representarão a região:
1-       No eixo de produção e consumo sustentáveis - ampliar o conceito da pré-ciclagem dos produtos para garantir a redução dos rejeitos e a reutilização ou reciclagem dos resíduos sólidos em todo o processo, criando normatização para os novos produtos e readequando com prazos pré-definidos. Exigir informações (tabelas ambientais) nas embalagens dos produtos em relação aos aspectos ambientais; Desenvolver programas para determinação de novos parâmetros para aumentar a durabilidade e combater a obsolescência programada de bens duráveis, frente à nova realidade sócio ambiental para a indústria nacional e principalmente dos produtos importados; Desenvolver política de incentivos fiscais e financiamentos governamentais para produção e consumo sustentáveis; Incentivar a produção e o consumo de alimentos “in natura” (orgânicos), como forma de reduzir o impacto ao meio ambiente e a geração de resíduos sólidos, promovendo o trabalho e renda de forma segura, bem como a melhoria da saúde pública e a redução dos resíduos hospitalares; Incentivar a criação de bolsas de resíduos e de arranjos produtivos locais (APL’s) fomentando o ambiente de regulação cooperativa entre a união, estado e municípios.

2-      No eixo de redução de impactos ambientais - garantir recursos federais para elaboração do mapeamento das nascentes existentes para implementar programas de proteção e instituir programa nacional de recuperação de áreas contaminadas por lixões em atividade e/ou desativados, tomando por base cadastro nacional único de áreas contaminadas; Elaborar, aprovar e implementar plano nacional para reutilização de resíduos sólidos da construção civil para garantir que os subprodutos sejam reaproveitados de forma adequada de forma normatizada; Elaborar, aprovar e implementar plano nacional para política reversa de remédios para o devido descarte, de coleta especifica para embalagens de aerossóis e plano nacional de coleta de resíduos eletrônicos, computadores, raios-x e outros que provocam contaminação do meio ambiente; Elaborar políticas públicas de forma a garantir mecanismos de compensação financeira para os municípios que sofrem restrições por força de leis que impõe a restrição a utilização territorial; Incentivar o processo de planejamento regional da gestão de resíduos sólidos contemplando fundos regionais gerenciados por consórcios intermunicipais com a participação da sociedade civil adotando as micro-bacias hidrográficas como unidade de planejamento e gestão.

3-      No eixo de geração de trabalho e renda - estimular polos de educação e transformação de resíduos sólidos para a geração de renda, inclusive através do incentivo à produção artística e do artesanato; Criar centros de formação de jovens e adultos para o ecomercado, promovendo a inclusão e a cidadania; Fomentar a estruturação de cooperativas, promovendo transversalidades entre municípios, fortalecendo a comercialização dos materiais (ganhando em escala) e atraindo recicladores(as); Articulação política, unindo poder público e sociedade civil em torno da questão; Promover a venda direta dos materiais recicláveis.

4-      No eixo de educação ambiental - estimular a formulação de grupos de bairro e de lideranças comunitárias, formando agentes ambientais que atuem na distribuição de cartazes e panfletos de divulgação e dialoguem com a comunidade para conscientização sobre a redução dos resíduos sólidos; Promover atividades práticas de Educação Ambiental que aproximem diferentes espaços formais e não formais de Educação:
- A partir de atividades de estudo do meio, com visitas técnicas e pedagógicas a diferentes espaços envolvidos com a coleta e reciclagem de resíduos sólidos;
- A partir do desenvolvimento de projetos no âmbito da educação formal, de redução de resíduos como óleo de cozinha, cascas de alimentos e outros a partir de diferentes técnicas que promovam a redução dos mesmos (promover capacitações para a divulgação dos mesmos); Estabelecer a escola como instituição protagonista no processo de formação e capacitação de pessoas, desenvolvendo formações voltadas para professores, como para o público em geral, capacitando para a mobilização e atuação junto aos educandos e suas famílias tanto nos bairros, como em todo o município; Estimular a participação popular na problemática dos resíduos sólidos e otimizar os espaços públicos para a realização de palestras regionais e municipais em conjunto com outros atores como agentes comunitários de saúde, agentes de controle de vetores, centros de referência de assistência social e etc; Elaborar materias informativos para divulgação e democratização de informações relativas à Educação Ambiental pelos órgãos públicos, especificando a prática em diversas áreas, sendo que:
- Para as escolas, esse material precisa ser adaptado para a compreensão de diferentes faixas etárias, relacionando-as ao currículo escolar;
- Para as comunidades, o material deve ser voltado a problemática do município e estimular as formas de participação coletiva;
- Para os trabalhadores, mostrar formas de repensar seus locais de trabalho, pensando em formas de reduzir, reutilizar e coletar os diferentes materiais usados no espaço de trabalho.
- Para o comércio, veicular informativos, mostrando o quanto esse setor tem um papel de mobilizar as pessoas, promovendo ações de sustentabilidade.


Obrigado pela participação de todos!

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Agradecimento



Acreditamos, e seguimos, madrugadas afora, com o pensamento e compromisso de conscientização de uma política voltada a proporcionar a socialização e discussão com a região que envolve o Cimbaju sobre os 4 eixos temáticos: a produção e consumo sustentáveis, a redução dos impactos ambientais, a geração de emprego e renda e a educação ambiental, que foi um sucesso. Tivemos um número significativo de participantes: 270. 
A necessidade de se discutir a destinação adequada dos resíduos sólidos na região deu o tom dos discursos de diversas autoridades durante a abertura da Iª Conferência Regional do Meio Ambiente, realizada no Centro Cultural Newton Gomes de Sá, em Franco da Rocha, no dia 07/08/2013. Agradecemos, ao Prefeito de Caieiras e Presidente do Cimbaju, Dr. Roberto Hamamoto, pelo apoio, e por acreditar que o meio ambiente é responsabilidade de todos. Aos Srs. Prefeitos que compõem o Cimbaju, Márcio Pampuri, de Mairiporã; Kiko Celeguim, de Franco da Rocha; ao Prefeito de Cajamar, Daniel Ferreira da Fonseca, representado por José Renato, Secretário do Meio Ambiente; à Anésio de Campos, representando o “Juca Vivo”; Prefeito Marcelo Cecchettini de Francisco Morato, representado por Joel de Aquino, Gerente Municipal. Ao Deputado Beto Trícoli, pela forte presença. Ao Coordenador do Programa Município Verde Azul e Presidente da COR da Conferência Estadual do Meio Ambiente, Ricardo Montoro; aos Secretários do Meio Ambiente das Prefeituras que englobam o Cimbaju, à Vereadora Neiva Hernandez de Franco da Rocha, ao Vereador Wladimir Panelli de Caieiras, ao Diretor e alunos da Etec de Franco da Rocha; à Mineradora Pedrix, representada pela advogada Maria Isabel Lima; à Business Center, representada pelo Diretor Silvio Silveira; à Quality Construtora, representada pelo Diretor Sérgio Luiz de Araújo; à Ísis Bueno, Chefe de Gabinete da Prefeitura de Mairiporã; à Valdir Antonio Martins, Chefe de Gabinete da Prefeitura de Caieiras; aos Consultores Ambientais e Gestores Ambientais; ao Diretor da Faculdade Metropolitana de Caieiras, Francisco Wanderley; ao Diretor da REC Óleos, Claudio Roberto de Lima; ao Gestor do Parque Estadual do Juquery, César Juliano dos Santos Alves; ao Delegado Ambiental, Marco Aurélio Senhoreto; ao Perito Judicial, Régis Eduardo Campos; aos Assessores de Imprensa das Prefeituras Consorciadas, em especial à Alessandro Veloso e equipe; à Rosana Mercês, Catadora do Movimento Nacional de Catadores; à Gestão e Organização de Bases (Assoc. Estrela Guia); à Assessora Parlamentar e Membro do Condema de Franco da Rocha; aos Palestrantes que apresentaram com esmero suas palestras, José Valverde, Luiz Girard, Horácio Peralta e Francisco Maciel; ao Centro Cultural de Franco da Rocha, Newton Gomes de Sá, Manga, Adilson, Taiana, e todos da equipe pelo espaço, companheirismo, solidariedade e paciência; à Sula da Prefeitura de Caieiras, pela decoração, companheirismo e garra; às Sras. Glória e Maria da Copa do Centro Cultural, pela simpatia e pelo maravilhoso cafezinho... Nos desculpem se alguns nomes não foram citados, mas todos são da maior importância e que fazem toda a diferença. 

A TODOS, O NOSSO PROFUNDO AGRADECIMENTO!

CIMBAJU E COMISSÃO ORGANIZADORA - COR

segunda-feira, 29 de julho de 2013


Eixos Temáticos
I – Produção e consumo sustentáveis;                
II – Redução de impactos ambientais;
III – Geração de trabalho, emprego e renda;
IV – Educação Ambiental.

EIXO 1 | PRODUÇÃO E CONSUMO SUSTENTÁVEIS

Como consumir de forma mais inteligente e produzir menos lixo.

Desde a década de 1970, a população mundial aumenta em 1 bilhão de habitantes a cada 12 anos. Em 2011, éramos 7 bilhões e projeções indicam que seremos aproximadamente 10 bilhões de pessoas em 20502. A população mundial tem migrado cada vez mais para as cidades que superaram, pela primeira vez, em 2008, a área rural em população, representando 52% dos habitantes. Essa porcentagem varia entre países desenvolvidos (77,7% de população urbana) e países em desenvolvimento (46,5%). O Brasil supera essa tendência, com aproximadamente 80% da população vivendo em cidades, seja em municípios com menos de 50 mil habitantes (89% dos municípios), onde vivem 33,5% dos brasileiros (IBGE, 2010), seja nas 20 grandes aglomerações com mais de um milhão de habitantes, onde residem 50% da população brasileira. O crescimento da população urbana está diretamente ligado ao crescimento do consumo, aumentando o uso de matérias-primas e a geração de resíduos sólidos, refletindo nossos padrões de produção e consumo. No Brasil, além da migração para as cidades, outro fator pressiona os recursos naturais: o aumento do poder aquisitivo em geral e da classe média, em particular. Em 2002, 38% da população do país pertencia à classe média e em 2012 este número subiu para 53% - a classe média brasileira tem hoje 37 milhões de pessoas a mais do que tinha há uma década. Segundo a Secretaria de Ações Estratégicas da Presidência da República (SAE/PR, 2012) estão neste extrato social famílias com renda per capita entre R$291,00 e R$1.019,00/mês. Se, por um lado, essa ascensão de uma parcela da população significa uma melhoria incontestável em sua qualidade de vida, por outro, significa maiores níveis de produção, consumo e geração de resíduos.
Os padrões de produção e consumo de uma sociedade têm influência direta na exploração dos recursos naturais, assim como na geração de resíduos. O ciclo de produção e consumo implica na utilização de insumos naturais para manufatura de produtos havendo a geração de resíduos durante a produção e após o uso, rejeitos e resíduos recicláveis. Os resíduos sólidos, efluentes líquidos ou emissões gasosas significam matérias-primas desperdiçadas que, além de prejuízos econômicos, acarretam consequências muitas vezes irreparáveis ao meio ambiente, com reflexos também na saúde e bem-estar da população.
Sem os benefícios dos serviços ambientais fornecidos pelos ecossistemas (tais como água doce, madeira, cereais, peixes, regulação do clima, proteção contra riscos naturais, controle da erosão e recreação) a continuidade dos processos produtivos e o alívio da pobreza podem ficar seriamente comprometidos.

EIXO 2 | REDUÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS

Como o cidadão pode reduzir e descartar de forma adequada o lixo que produz;
Como reduzir as enchentes e a poluição dos mares;
Proteger as nascentes dos rios, os animais, as plantas e a saúde pública;
Como acabar com os lixões até 2014 – Lei no 12.305/2010.

A gestão ambientalmente correta pode e deve ser vista como oportunidade de poupar e recuperar recursos naturais, gerar energia limpa, gerar emprego e renda e também rever os atuais padrões de produção e consumo. Em todo o mundo, a urgência em se reduzir a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera provocou a adoção de regulamentos favoráveis para incentivar o setor público e o privado a investirem em energias renováveis.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS em muito pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida, na medida em que faz uso de diferentes instrumentos para viabilizar a gestão dos resíduos sólidos em toda complexidade e amplitude inerente ao tema.
A implementação da PNRS traz de forma muito clara a possibilidade de redução dos impactos ambientais associados ao nosso modo de vida e a uma de suas consequências: a geração crescente de resíduos sólidos.
Atualmente, um dos maiores desafios das administrações municipais é a gestão dos resíduos sólidos e, especialmente após 2010, com a instituição da PNRS, a disposição ambientalmente adequada dos resíduos sólidos passou a ser prioridade para uma parte significativa dos municípios brasileiros, uma vez que os lixões deverão ser eliminados até 2014.

EIXO 3 | GERAÇÃO DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA

Como melhorar as condições de vida das famílias que hoje tiram o sustento da catação do lixo.
Esse tema deve ser direcionado à organização de cooperativas de catadores, que separam e reciclam os resíduos sólidos em galpões equipados.

A implementação de políticas vinculadas ao desenvolvimento sustentável traz mudanças ao mercado de trabalho, que desempenha um papel fundamental na redução da pobreza e na repartição dos benefícios proporcionados pelo crescimento econômico, além de oportunidades para trabalhadores, principalmente para os mais vulneráveis. Isso permite às pessoas a construção de identidades e a participação no desenvolvimento da sociedade. Por essa razão, o emprego e o trabalho decente são fundamentais para garantir coesão e estabilidade sociais. Segundo dados do IBGE, a média de desemprego em 2011, no Brasil foi cerca de 6%.

EIXO 4 | EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Que práticas educativas poderão ser criadas com intuito de sensibilizar a coletividade para o consumo sustentável e o problema do lixo.

A educação ambiental é reconhecida como um de seus principais instrumentos da PNRS. A Lei n° 12.305/2010, quando institui esses objetivos e o princípio da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, abrangendo fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e titulares dos serviços públicos (limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos), prevê também o envolvimento e intensificação das ações de educação ambiental e de comunicação.
O processo educativo, entendido na perspectiva da interação entre conteúdo e prática, deve estimular cidadania ambiental, qualificando a participação pública nos espaços de consultas/deliberações (fóruns, conselhos, etc) e de gestão ambiental e mobilizando a sociedade sobre a necessidade de uma mudança profunda em toda a cadeia relacionada aos modos de produção e consumo.

Os objetivos da Política Nacional de Educação Ambiental - PNEA estão coerentes com esse referencial, no que se refere aos conteúdos e métodos educacionais, quando procuram: desenvolver uma compreensão integrada do ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos; garantir a democratização das informações ambientais; estimular e fortalecer uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social; e incentivar a participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania.
CONCEITOS IMPORTANTES PARA O DIÁLOGO NA CONFERÊNCIA
Reconhecendo o processo conferencial como um momento de resoluções, deliberações e aprofundamento do debate, acreditamos que alguns conceitos precisam estar alinhados.
Acordo setorial: ato de natureza contratual firmado entre o poder público e fabricantes, importantes, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto.
Ciclo de vida do produto: série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final;
Coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição;
Consumo sustentável: é o bom uso de bens e serviços que atendam ás necessidades básicas, que proporcionam uma melhor qualidade de vida, mas minimizando o uso dos recursos naturais e materiais tóxicos, a geração de resíduos e a emissão de poluentes durante todo o ciclo de vida do produto ou do serviço, de modo que não se coloque em risco as necessidades das futuras gerações;
Controle Social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantam à sociedade informações e participação nos processos de formulação, implementação e avaliação das políticas públicas relacionadas aos resíduos sólidos;
Destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e á segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos;
Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos;
Efeito estufa: fenômeno natural pelo qual parte da radiação solar que chega à superfície da Terra é retida nas camadas baixas da atmosfera, proporcionando a manutenção de temperaturas numa faixa adequada para permitira a vida de milhares de espécies no planeta. Entretanto, devido ao aumento da concentração de gases causadores de efeito estufa (GE) na atmosfera, tem ocorrido uma maior retenção dessa radiação na forma de calor, e consequentemente, a temperatura média no planeta está aumentando, provocando o aquecimento global e significativas mudanças climáticas;
Geradores de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transborda, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequado dos rejeitos, de acordo com plano municipal e gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos;

Gestão integrada de resíduos sólidos: conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável;
Lixão: forma inadequada de disposição final de resíduos e rejeitos, que consiste na descarga do material no solo sem qualquer técnica ou medida de controle;
Logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada;
Produção e consumo sustentáveis: uso de serviços e produtos relacionados que responde às necessidades básicas humanas e traz uma melhor qualidade de vida ao mesmo tempo em que minimiza o uso de recursos naturais e materiais tóxicos, bem como as emissões de resíduos e poluentes ao longo do ciclo de vida do serviço ou produto, para não colocar em risco as necessidades das gerações futuras;
Reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que envolvem a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos;
Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada;
Resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exigem para isso soluções técnicas ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível.
Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos: conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e á qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos.;
Reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-química.
Trabalho decente: envolve oportunidades de trabalho que ofereçam salário justo, bem como segurança no local de trabalho, proteção social para as famílias, melhores perspectivas para o desenvolvimento pessoal e a integração social, liberdade para que as pessoas expressem as suas preocupações, organizem-se e participem das decisões que afetam suas vidas, e igualdade de oportunidade e tratamento para mulheres e homens. Eles são essenciais na busca pela redução da pobreza e são meio de se alcançar um desenvolvimento sustentável equitativo e incluso, de acordo com a definição da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Priorização: a proposta de priorização, ao contrario da votação, permite que os participantes escolham um número determinado de propostas que entendam fazer parte de uma agenda de prioridades. O momento de priorização deve acontecer de forma democrática, descontraída e dinâmica, pois cria um ambiente favorável ao diálogo e articulação entre os participantes com foco no conteúdo das posições geradas nos Grupos de Trabalho.
Venha você também participar!

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